PLANEJAR O INVESTIMENTO

É comum entre empreendedores de micro e pequeno porte não haver planejamento adequado dos investimentos de sua empresa, especialmente na implantação ou expansão do negócio. Alguns deixam de recorrer a financiamento para realizar investimentos fixos – construção, instalações, equipamentos, mobiliário, veículos, etc. – e decidem “ir fazendo até onde der...” Não raro, seus recursos são insuficientes para a imobilização, e, então, ficam “apertados”, sem capital de giro para o funcionamento da empresa. Daí, como o negócio não pode parar, recorrem a juros elevados, prazos curtos e sem carência para maturação do investimento. Alguns seguem em dificuldade financeira por longo tempo, mas conseguem se sobressair, outros, no entanto, sucumbem diante da inviabilidade de sustentação do negócio, pela falta de capital de giro. Há recursos apropriados para imobilização, com prazo, carência e juros adequados – FNO, BNDES, PROGER, dentre outros – que proporcionam condições de o resultado do próprio negócio pagar o financiamento, e evitam descapitalização da empresa. O mais indicado, nestas ocasiões, é procurar orientação técnica, procurando o Sebrae, conversando com o gerente de sua conta corrente, ou diretamente em um banco que tem carteira de fomento: Banco da Amazônia, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, agência de Fomento, onde poderá obter informações sobre o direcionamento a tomar.